São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 1997
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

Afoxé
Por essa nem Daniela Mercury esperava -e nem Antonio Carlos Magalhães ousaria.
Respondia pelo nome de Ezequiel Nasser, anfitrião do camarote mais estrelado da Barra, Salvador, o folião mais animado pendurado no alto do carro de som do Crocodilo.
O banqueiro exibiu um invejável jogo de cintura, acompanhando todos os requebros de Daniela Mercury.
E já garantiu assim carteirinha de baiano emérito -apesar de só ter entrado no pedaço ao virar dono do Econômico.
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Foi bem ao lado do camarote de Daniela Mercury o ponto mais animado dos desfiles na Barra.
Lá se concentraram, sempre acesas, as jaciras do pedaço.
O pega para capar ficava por conta da disputa por um lugar ao sol no gargarejo, bem onde os trios passavam -e bem naquele empurra-empurra.
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Elena Landau e Persio Arida foram a atração de anteontem no camarote de Daniela Mercury -patrocinado, aliás, pelo Excel-Econômico.
Os dois estavam em clima de os meus e os teus -isto é, com filhos por todos os lados.
Sem medo de ser feliz, o deputado do PT Jacques Wagner desfilava muna boa com a camiseta-convite com o logotipo do banco anfitrião.
E mandou ver em beijos cinematográficos com sua respectiva.
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Enquanto Luciana Braga, filha de Roberto Carlos, estreava feliz da vida no Carnaval da Bahia -com direito a saída no Camaleão-, a lolita Joana Zylbersztajn, filha de David Zylbersztajn e enteada de Bia Cardoso, se esbaldava entre o bloco Eva e o Ara Ketu.
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Para acompanhar Zeca, levado por papai Caetano Veloso ao camarote de Daniela Mercury, Paula Lavigne fez aparição especial no Carnaval de Salvador -enquanto o novo baby Tom dormia em casa.

Marco Antonio
Foi triunfal -pelo menos no quesito culinária- a chegada de Fernando Henrique Cardoso anteontem em Roma.
No restaurante La Rossetta, especializado em frutos do mar, ele foi o único da mesa de 20 pessoas a comer os quatro pratos programados para o jantar -inclusive a sobremesa.

Marchinha
Não teve para ninguém -nem para Romário.
Conforme o previsto, o star da última noite na Marquês da Sapucaí foi mesmo Ronaldinho. Sempre acompanhado pela lolita Suzana Werner, ele provocou congestionamento de flashes dentro e fora da área.
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Com exceção de Gustavo Franco, políticos e empresários foram minoria em cena.
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Na guerra dos camarotes armada na avenida, o da revista "Rio, Carnaval e Samba" cumpriu o que prometeu -no quesito PIB.
Com um serviço cinco estrelas, conseguiu reunir cerca de 700 pessoas por noite, principalmente empresários, como os presidentes da Philco, Mercedez Benz, Credicard, entre outros poderosos avessos a badalações.
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Não eram só cerveja e lança-perfume que embalavam os convidados da Brahma.
Um comércio paralelo -pouco implícito- rolou soltou madrugada adentro.
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Acostumados com a fartura dos cardápios paulistas nos anos anteriores, os cariocas estranharam desta vez os quitutes assinados pela primeira vez por Charlô Whately.
O consenso geral era que faltou substância.
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Mais nova solteira da praça, Patrizia Curi -que se casou em setembro com José Carlos Xavier de Oliveira e se separou em dezembro- desfilou linda, leve e solta pelo Carnaval carioca.
De carona nos comentários que davam conta que agora ela estaria com o bonitón Alessandro d'Ecclesia.

NAS ÁGUAS
Nada a ver com festa de Iemanjá ou mergulhos radicais. Direto do Carnaval de Salvador, a expressão batiza aqueles que se se excederam no álcool. Se alguém diz que uma pessoa está "nas águas", significa que a própria já não sabe mais quem é ou onde está.

E-mail±joyce@uol.com.br

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