São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 1997
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Lamia se diz injustiçada

MARIA CRISTINA FRIAS
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE LONDRES

Após ser liberada pelas autoridades britânicas, quando ficou retida cerca de três horas sob forte esquema armado (leia texto abaixo), a brasileira Lamia Maruf Hassan conversou com jornalistas.
Pergunta - O que pretende fazer agora?
Lamia - Quero trabalhar pela paz em São Paulo, no Brasil, com palestinos e judeus progressistas.
Pergunta - Você se arrepende de algo?
Lamia - Não. Quando você está em um território ocupado, vendo o que acontece, não tem como não se envolver.
Pergunta - A mãe do soldado morto diz que não perdoa você.
Lamia - Fui eu e foi ele, como poderia ter sido outra pessoa. Não foi nada pessoal.
Pergunta - Você se sentiu injustiçada?
Lamia - Muito injustiçada, porque presos judeus, até o que matou o (Yitzhak) Rabin, tinha várias regalias e nós palestinas não.

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