São Paulo, sábado, 15 de fevereiro de 1997
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Juiz manda arquivar caso Cláudia Liz

RICARDO FELTRIN
DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz Francisco José Galvão Bruno, da Polícia Judiciária, determinou ontem o arquivamento do caso Cláudia Liz no âmbito judicial. A Folha apurou que o conselheiro do CRM responsável pela análise e parecer do caso também sugeriu o arquivamento do processo por não haver indícios de mau atendimento ou erro médico.
Segundo os vistos de Galvão Bruno, "não há o que falar em crime" no caso. "Nos termos do pronunciamento do Ministério Público, que acolho e adoto como razão de decidir, determino o arquivamento destes autos, sem prejuízo de novas diligências", afirma Galvão Bruno em seus vistos.
O parecer do conselheiro do CRM (Conselho regional de Medicino) deve ser votado hoje ou na próxima semana. Segundo ex-conselheiros ouvidos pela reportagem, é raro que é praticamente certo que a sugestão do conselheiro será acatada pelos demais membros do conselho.
Com as duas decisões, encerra-se o caso da modelo e atriz Cláudia Liz que sofreu conplicações respiratórias após uma anestesia em outubro. Ela seria submetida a uma lipoescultura na clínica Santé, que acabou não sendo realizada.

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