São Paulo, sábado, 22 de fevereiro de 1997
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Rede quer captar R$ 100 mi

DA REPORTAGEM LOCAL

A CVM decide nesta segunda-feira se autoriza o Mappin a emitir cerca de R$ 100 milhões em debêntures -títulos usados por empresas para captar recursos de longo prazo.
A emissão é fundamental para a estratégia montada pela rede de lojas de departamentos para voltar a ter lucros, depois de um ano de resultados ruins.
Uma primeira etapa da estratégia já foi concluída, segundo o presidente do Conselho de Administração do Mappin, Carlos Antonio Rocca. "Conseguimos zerar nosso passivo financeiro (dívida com bancos), que chegou a atingir R$ 96 milhões em 1993", disse ele.
"O desafio agora é financiar nossa carteira de créditos ao consumidor, hoje em grande parte cedida a terceiros. Só assim poderemos operar com rentabilidade", afirmou.
Em 1996, o Mappin passou por uma profunda reestruturação. Demitiu cerca de 500 empregados, aumentou seu capital e obteve ganhos com o câmbio. Rocca não quis adiantar se a reestruturação vai trazer resultados positivos ao balanço dos três primeiros meses deste ano.
As debêntures do Mappin serão conversíveis em ações, e terão juros Anbid (taxa divulgada pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento e Desenvolvimento) mais 1%.
O investidor que adquirir as debêntures poderá optar por receber, em seus vencimentos, ações da companhia.

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