São Paulo, terça-feira, 25 de fevereiro de 1997
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Venda de lote de palmito é proibida

Bactéria botulínica foi encontrada

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS; DA REDAÇÃO

O palmito da marca Gini com validade para outubro de 1998 está com a venda proibida em todos os estabelecimentos comerciais de São Paulo e Santos.
A medida foi tomada pela Secretaria Municipal da Higiene e Saúde de Santos e Secretaria Municipal da do Abastecimento de São Paulo, depois de o Centro de Vigilância Sanitária comprovar a contaminação do palmito pela toxina botulínica, causadora do botulismo -doença que paralisa órgãos do corpo e pode levar à morte.
Amostras do palmito foram enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, depois que uma consumidora foi internada com botulismo. Melissa Miwahabu Castro, 21, está em estado grave na UTI da Santa Casa de Santos desde o dia 14.
Blitz feita em 39 estabelecimentos comerciais de Santos no sábado atestou que não há mais palmitos da marca sendo vendidos.
A chefe da Seção de Fiscalização de Saúde Pública de Santos, Andréa Cerqueira Passos, disse que a fiscalização vai continuar. Ela disse que a Indústria de Conservas Gini foi informada da apreensão dos frascos e do caso de botulismo.
A Agência Folha tentou falar com representantes da Indústria de Conservas Gini, em São Paulo. A pessoa que atendeu as ligações e se identificou apenas como Rosana pediu os telefones da Agência Folha. Até as 22h, a Gini não havia procurado a reportagem.

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