São Paulo, terça-feira, 25 de fevereiro de 1997
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Porteira fechada

MELCHIADES FILHO

Na quinta-feira passada, expirou o prazo para as 29 equipes da NBA se reforçarem ainda nesta temporada. Veja o que mudou de mais importante nas últimas duas semanas:
O Miami mostra que de fato pensa em chegar às finais. Com a segunda melhor campanha da liga, surpreendente, num golpe de gênio do técnico-dirigente Pat Riley, contratou o ala Jamal Mashburn junto ao Dallas.
Exímia pontaria, o atleta estava descontente no Texas -e, daí, em má fase técnica. Foi trocado pelos fracos Sasha Danilovic, Kurt Thomas e Martin Muursepp. Riley espera (e está certo) que o reforço alivie a carga ofensiva dos âncoras do time, o armador Tim Hardaway e o pivô Alonzo Mourning.
O Indiana, por sua vez, procura voltar à elite. Por isso, repatriou Mark Jackson. Líder em assistências deste campeonato, o armador já havia atuado no time -conduziu-o, aliás, duas vezes à final do Leste.
Em troca, o Denver levou os chochos Eddie Johnson e Vincent Askew. Mas a estratégia de seus cartolas não é reforçar o time agora -querem só veteranos em fim de contrato, para dispensá-los no ano que vem e recomeçar do zero com a folha de pagamento livre.
A mesma filosofia forçou o Dallas a dizimar o elenco. Como a equipe está no fundo do poço, a franquia anteviu (com razão) o êxodo de seus jogadores em final de contrato.
Armou, então, um negócio recorde com o New Jersey, envolvendo nove atletas.
O problema é que coube ao time texano só jogadores medíocres -o pivô Shawn Bradley é o menos ruim. Já o New Jersey fisgou talentos como os armadores Jim Jackson e Sam Cassell e o ala-pivô Chris Gatling.
Por fim, o Los Angeles Lakers preencheu sua última deficiência -a ausência de um atirador de longe- ao abiscoitar George McCloud, ala do Dallas, na rebarba do negócio com o New Jersey. Sai de baixo!

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