São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 1997 |
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Microfone aberto
NELSON DE SÁ
- Quem pediu para salvar foi o governador de Santa Catarina! Ele pediu para salvar os sócios da roubalheira! Eu voto contra... Não vou ajudar a salvar ladrão. Falava de suposta intervenção do governador junto ao presidente da CPI, Bernardo Cabral. Continuou Amin: - O chefe do Executivo do meu Estado, à sorrelfa, senador Bernardo Cabral, na calada da noite, foi procurá-lo... Se fosse para salvar o Besc, poderia nos cobrar, mas ficou claro, pela palavra do diretor do Besc, na nossa frente: o objetivo... era não deixarmos quebrar as duas sócias-fundadoras de uma roubalheira. Besc é o Banco do Estado de Santa Catarina. - Eu não vou ficar aqui polemizando com o senador Esperidião Amin, que é um homem desequilibrado. E que tem débitos a esclarecer com Santa Catarina muito fortes, como o escândalo do porto de São Francisco. CPI é isso aí. Prosseguiu o governador, sem tocar diretamente no suposto pedido a Cabral, mas defendendo-se: - Temos responsabilidade, obviamente, sobre a primeira colocação de mercado. O que ocorre depois, no mercado, se houve pessoas ou instituições que manipularam títulos... Não completou. E fechou: - Todas as informações foram prestadas ao Senado Federal, que o votou, a exemplo do que fez em situações anteriores. Situações que contaram com o voto entusiasmado do desequilibrado senador, que apoiou e diligenciou pela aprovação de pedidos como o do município de São Paulo. A guerra é aberta. Texto Anterior: Partidos intensificam disputa por cargos Próximo Texto: STJ; JUSTIÇA Índice |
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