São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 1997
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Para federação, lei é "avanço"

AURELIANO BIANCARELLI
DO ENVIADO ESPECIAL

O Ministério da Saúde foi consultado sobre as críticas feitas por especialistas à nova lei que trata da infecção hospitalar. A assessoria de comunicação informou que comentará o assunto na próxima semana, pois os técnicos indicados estavam viajando a trabalho.
A Federação Brasileira de Hospitais negou que tivesse qualquer coisa a ver com os vetos do presidente. "Pelo contrário, estamos muito interessados em debater a regulamentação dessa lei", disse Carlos Eduardo Ferreira, presidente da federação e da Associação dos Hospitais de Minas Gerais.
Segundo ele, a federação está pedindo à Associação Brasileira de Controle da Infecção Hospitalar que participe de um trabalho conjunto sobre a questão. O convite já teria sido feito por meio do epidemiologista Carlos Starling.
"Queremos trabalhar juntos", disse Ferreira. "O controle da infecção hospitalar é um dos instrumentos de avaliação de qualidade mais fácil de serem implementados e de resultados mais rápidos."
A federação, no entanto, considera que a lei sancionada foi um avanço, pois antes a questão estava restrita a portarias. "As portarias do Ministério da Saúde eram complexas e difíceis de serem cumpridas em face da realidade do setor de saúde no país. Os vetos foram do próprio ministério, que, como nós, quer um programa mais adequado à realidade brasileira."
(AB)

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