São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 1997
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Controle pode reduzir taxa

AURELIANO BIANCARELLI
DO ENVIADO ESPECIAL

Especialistas consideram que um controle rigoroso pode reduzir em 30% a 60% as taxas de infecção hospitalar. Um serviço de vigilância que possa detectar o início dos surtos é fundamental.
Ele teria evitado, por exemplo, as mortes de doentes renais em Caruaru, de bebês em Roraima e de idosos no Santa Genoveva, no Rio.
A queda ou aumento dos índices depende de quatro itens: a condição do doente, uma vigilância adequada, rotinas e procedimentos de acordo com normais internacionais, e a capacitação dos recursos humanos.
Procedimentos invasivos, como grandes cirurgias e sondas, são a porta de entrada das bactérias. Por essa razão, serviços como UTIs e áreas de queimados, por exemplo, podem ter taxas acima de 70%. Já um berçário ou a ala de psiquiatria deve ter índice próximo do zero.
No Brasil, muitos hospitais têm adotado uma superdosagem de antibióticos na tentativa de evitar o aparecimento da infecção hospitalar. João Carlos Dias, que presidiu o congresso, diz que a falta de legislação sobre o assunto pode aumentar o uso de antibióticos.
(AB)

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