São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 1997
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Pay-per-view ainda não é alternativa

DA REPORTAGEM LOCAL

O sistema pay-per-view, apontado por dirigentes como uma possível grande fonte de renda para os clubes, não deve ser um mercado relevante antes do ano 2000.
Essa é a avaliação de Júlio Bartolo, diretor da TVA.
Para usar o pay-per-view (pagar por visão, em inglês), o espectador tem de estar ligado a um sistema de recepção a cabo ou satélite.
Ele então pode escolher um programa codificado oferecido e pagar para poder assisti-lo.
Segundo Bartolo, o número de assinantes aptos ainda é pequeno. "Nos EUA, a taxa de assinantes que compram um evento varia entre 5% e 10%. Como a base no Brasil ainda é pequena, não deve haver um aporte de arrecadação importante antes do ano 2000."
O Clube dos 13 exigiu na negociação dos direitos de TV do Brasileiro-97 que fosse oferecida a opção pay-per-view ao público.
Apenas a TVA e a Globosat têm condições de operar o sistema no país atualmente. Mesmo assim, teriam de investir para ampliá-lo.

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