São Paulo, sábado, 1 de março de 1997 |
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Bancos vão fechar meia hora antes
CLAUDIA GONÇALVES
Atualmente, os bancos dessas localidades fecham às 16h30. No total, a redução de meia hora no horário de atendimento atingirá 3 mil agências em 41 municípios. Entre as cidades que também serão afetadas pela mudança estão Santos, São Vicente, Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto e Jundiaí (no Estado de São Paulo) e Petrópolis (no Estado do Rio de Janeiro). A medida não irá alterar o horário de agências e postos que atendem aposentados e pensionistas do INSS -que continuarão a abrir duas horas mais cedo e a encerrar o expediente às 16h30 do 1º ao 10º dia útil de cada mês. Segundo Mauricio Schulman, presidente da Febraban, a decisão de reduzir o horário servirá para agilizar o processo de compensação de cheques. "Como a compensação em todo o Brasil só começava quando essas praças fechavam, isso gerava um grande atraso", conta Schulman. Apesar da alteração, os prazos para a compensação de cheques não mudará. Temor de demissões Ricardo Berzoini, presidente do Sindicato dos Bancários, acredita que o objetivo central da medida é o corte de funcionários. "Na prática, os banqueiros querem é reduzir seus custos com o novo horário", diz. Segundo Berzoini, como a jornada de trabalho dos bancários é de seis horas e os bancos ficam abertos seis horas e meia, os banqueiros vão poder reduzir o pagamento de horas extras. "O público só vai perder. As filas que existem nos bancos devem até aumentar", prevê. Schulman afirma que não há intenção por parte dos bancos em demitir funcionários. Próximo Texto: Com programa; Fim das compulsórias; Dividindo o poder; Time que está ganhando; Levando a conta; Dança de cadeiras; Só serviços; Olho no Mercosul; Dose dupla; Mercado reativado; Na média; Nova marca; Alta no eletroeletrônico; Em cadeia Índice |
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