São Paulo, sábado, 1 de março de 1997
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Ganassi contra a rapa

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
PARA FACILITAR, VOU CONTINUAR CHAMANDO A INDY DE INDY.

Afinal, essa briguinha de IRL e Cart não deve durar muito. É uma questão de distribuição de zeros, aqueles que aparecem depois de algum algarismo significativo.
Pois a Indy começa a temporada 97 no paraíso brasileiro de Miami, onde tudo é festa.
Menos para quem estiver sentado em algum carro que não seja montado pela Chip Ganassi, a grande vencedora do ano passado.
Pelo menos nos treinos de pré-temporada, o campeão Vasser e o simpático Zanardi dominaram.
O italiano chegou a esnobar, afirmando que utilizou apenas pneus regulares, enquanto muita gente estava calçando borracha experimental.
Na verdade, a Ganassi aparece como favorita nem tanto por suas virtudes, que de fato existem.
E sim pelos problemas apresentados pelos outros.
Quem corre de Lola está perdido, pelo menos, aparentemente. Boesel foi comprar um Reynard.
André se manteve fiel, confiando no resto do conjunto -Honda e Firestone.
Christian e Andretti estréiam o chassi Swift, uma boa novidade que, como todas, tem uma chance não desprezível de dar chabu -ainda mais com aquele motor Ford.
E a Penske parece a Benetton. Por motivos diferentes, perderam o rumo.
Com exceção do Emerson, que já foi para casa, ninguém do atual grupo lutou pelo título pra valer ainda.
A pontuação da Indy ilude. Mas, até quando?

O jornalista José Henrique Mariante está na Alemanha como bolsista do IJP (Internationale Journalisten-Programme)

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