São Paulo, sábado, 1 de março de 1997 |
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Grupo quer Marlene candidata
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
O mandato de Alberto Dualib foi prorrogado graças a mudanças nos estatutos do clube, em dezembro de 1994. A oposição, liderada por Damião Garcia, contesta na Justiça as alterações estatutárias. A ação deve ser julgada em abril. Se Dualib perder, terá de deixar o cargo e convocar eleições. Apesar de apoiada por vários conselheiros corintianos, Marlene hesita em sair candidata. Ela não nega, no entanto, que pretende ter papel ativo na eleição. "Apóio algum aliado nosso, aliado do Corinthians", declarou. Na hipótese de as mudanças nos estatutos serem canceladas judicialmente, o contrato de patrocínio com o banco Excel-Econômico, assinado em janeiro de 1997, corre risco de ser cancelado. Marlene, por exemplo, declarou-se contra o acordo. Segundo ela, os atuais dirigentes teriam vendido a camisa do Corinthians. Damião Garcia, que lidera grupo contrário a Marlene e a Dualib, é outro que pode sair candidato. "Eles têm características parecidas, gostam de se perpetuar no poder. Eu sou democrático." A viúva de Matheus já ocupou a presidência do clube (1991-1993). Ela foi sucedida por Dualib. Procurado quatro vezes pela reportagem da Folha, o atual presidente corintiano não foi encontrado e não ligou de volta. (JCA) Texto Anterior: Criticado, Nelsinho recua e aceita usar três atacantes Próximo Texto: Anteontem Índice |
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