São Paulo, quinta-feira, 6 de março de 1997 |
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PAS quer saber se funcionários participam de fraude de atestados Sindicância investigará 18 hospitais em São Paulo CRISPIM ALVES
A informação foi dada ontem por Orlando Magnoli, diretor de comunicação do PAS. "Os diretores dos módulos estão acompanhado as notícias e tomando as medidas que forem necessárias, como abertura de sindicância." Até o momento, apenas um dos hospitais ligado ao PAS, o de Campo Limpo, foi citado por pessoas suspeitas de envolvimento no esquema das quadrilhas. O esquema de falsificação de atestados veio à tona no dia 21 de fevereiro, quando a polícia informou ter descoberto uma quadrilha que oferecia, mediante pagamento, facilidades na liberação do corpo de pessoas mortas por causas não esclarecidas no Hospital Heliópolis. O pacote incluía atestado de óbito falsificado, liberação do corpo sem a necessidade de autópsia e caixão, com preço acima do mercado. Esse esquema favorecia funerárias de São Caetano do Sul. No último domingo a polícia prendeu em flagrante sete pessoas acusadas de pertencer a outra quadrilha, que atuaria em Carapicuíba (Grande São Paulo). A polícia apura que o mesmo esquema tenha acontecido em pelo menos nove hospitais. "Se houver envolvimento de funcionários do PAS, eles serão encaminhados às comissões de ética. Se ficar confirmado envolvimento, serão demitidos", afirmou Magnoli. Texto Anterior: Reconstruir o SUS em SP Próximo Texto: Presos no domingo serão denunciados Índice |
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