São Paulo, quinta-feira, 6 de março de 1997 |
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Inflação desde o Real está em 62,33%
MAURO ZAFALON
Alimentos e vestuário colaboraram para segurar a taxa no Real. No primeiro caso os preços acumulam alta de 38,22%, enquanto vestuário está com queda de 3,35% nos últimos 32 meses. Os maiores aumentos médios desde o lançamento do Plano Real ficaram por conta de habitação (128,03%), escola (113,93%) e saúde (93,36%). Transportes (59,25%) e despesas pessoais (47,11%) tiveram taxas mais próximas da inflação média do período. Luz subiu 32,17%, telefone, 99,65%, e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), 156,81%. Em fevereiro passado, com exceção de habitação, praticamente todos os itens ficaram estáveis: alimentos, transporte, vestuário, saúde, educação e despesas pessoais. Matrículas escolares tiveram queda de 0,1%. De 1990 até o final de 96, as escolas reajustaram os preços em 123% acima da inflação média do período. Em fevereiro passado, os técnicos da Fipe registraram queda média de 1,2% nos remédios e nos produtos farmacêuticos. O reajuste acumulado desses itens desde o Real foi de 46%, contra a inflação média de 62,33%. Mas o que ocorreu com os remédios no Plano Real não se repetiu em outros custos no setor de saúde. Os médicos, por exemplo, reajustaram preços em 167% no Real, enquanto serviços prestados por laboratórios de análises aumentaram 123%. (MZ) Texto Anterior: Arapuã tem lucro de R$ 119 milhões em 96; Blockbuster inaugura mais 8 lojas até dia 20 Próximo Texto: Vestuário define taxa de março Índice |
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