São Paulo, sábado, 8 de março de 1997
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ACM fixa cobrança por documentos

Parentes de senadores são criticados

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Confirmando o marketing que tem marcado sua atuação como presidente do Senado, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) assinou ontem ato instituindo a cobrança pelo fornecimento de avulsos, diários, cópias de texto ou documentos pelo Congresso ao público em geral.
Para o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, a economia gerada pelas medidas de contenção de despesas anunciadas por ACM será de cerca de R$ 1 milhão por ano.
Somente com a cobrança dos documentos a terceiros, Maia calcula que o Senado vai ganhar R$ 15 mil mensais (ou R$ 180 mil por ano). Ele diz que são fornecidas 100 mil cópias de documentos por mês.
ACM visitou o Prodasen (Serviço de Processamento de Dados) do Senado, onde fez discurso criticando funcionários parentes de senadores que não trabalham.
No sábado passado, ACM reuniu-se com os diretores do Senado e deu uma série de determinações visando corte de despesas, como a suspensão das obras previstas e o fim da cessão de funcionários da Casa para outros órgãos públicos.

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