São Paulo, sábado, 8 de março de 1997 |
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Cobrador é morto ao recusar entregar seu boné a assaltante
MARCELO GODOY
Segundo a Divisão de Homicídios, Maciel confessou o crime e disse que achara o boné "bonito". Ele foi apanhado anteontem escondido embaixo do tanque de lavar roupas de sua casa, em Guaianazes (zona leste de São Paulo). O crime aconteceu em 3 de outubro de 1996, em um posto de gasolina da avenida Nordestina, em Guaianazes. Nascimento trabalhava como cobrador em Kombis usadas como lotação. Ele havia terminado o trabalho e parado no posto para conversar com um amigo frentista. Naquele momento, o acusado teria entrado no posto em um Kombi. No carro estariam um amigo de Maciel e suas namoradas. Antes de abastecer o veículo, o acusado teria mandado Nascimento entregar o boné. A vítima respondeu que não iria dá-lo. "Ele (Maciel) pegou a arma no porta-luvas, desceu da Kombi, aproximou-se da vítima e deu-lhe um tiro na cabeça", afirmou o delegado Carlos Targino da Silva, presidente do inquérito. Já com a vítima no chão, o acusado teria pego o boné e, em seguida, disparado mais três vezes à queima-roupa. Todos os disparos acertaram a face do cobrador. Maciel teria entrado na Kombi e saído do posto sem abastecer. Dois dias depois, ele teria retornado ao local para ameaçar as testemunhas de morte caso o denunciassem. "Havia três meses que ele tinha deixado a Febem onde estivera por causa de roubos", disse o delegado. Segundo ele, o acusado disse que tinha um "problema" com a vítima, o que também teria motivado o crime. Maciel foi reconhecido pelas testemunhas. Seu companheiro continua foragido. (MG) Texto Anterior: Julgamento de Pissardo é marcado para abril; Feridos em acidente na BR-116 estão internados; Motoristas da Baixada Santista podem parar; Polícia de Goiás prende 5 acusados de falsificação Próximo Texto: Polícia investiga o sorteio de 12 mulheres em um bingo no MA Índice |
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