São Paulo, sábado, 8 de março de 1997 |
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Polícia faz retrato falado de suspeito
OTÁVIO CABRAL
Ela foi morta com três tiros, na noite de quarta-feira, na casa de seu filho, na esquina das ruas Turquia e Suíça, Jardim Europa, bairro nobre da zona oeste de SP. Quatro homens teriam participado do crime. Um deles ficou do lado de fora, enquanto os outros três, dois deles encapuzados, invadiram a casa. O retrato falado foi feito com base nas descrições do zelador da casa, Valério Carneiro da Cunha, 22, sobre o homem sem capuz que invadiu a casa. Ele seria alto, loiro, com cerca de 1,90m de altura, forte, aparentando cerca de 35 anos. Segundo o zelador, ele teria uma cicatriz na face esquerda e uma âncora tatuada no braço esquerdo. Qualquer informação sobre o suspeito pode ser dada pelo telefone (011) 229-4639. A polícia ainda não tem pistas dos quatro supostos assassinos. Até a noite de ontem, nenhum deles havia sido preso. O delegado Euclides Batista de Souza, titular da 1ª Delegacia de Homicídios, suspeita que Maria de Lourdes tenha sido assassinada durante um assalto. Os acusados teriam torturado a corretora para que ela entregasse jóias e dinheiro. Como não havia nada de valor na casa, ela foi morta com três tiros na cabeça. Os acusados levaram um forno de microondas, uma televisão e um aparelho de som e fugiram com uma picape S-10 que estava na casa. O carro foi abandonado logo depois na alameda Lorena, com todos os eletrodomésticos roubados. Mas o delegado não descarta que a viúva tenha sido morta por vingança. O zelador Cunha teve alta ontem do Hospital das Clínicas. Cunha levou um tiro na perna durante o suposto assalto e fingiu estar morto para conseguir sobreviver. O delegado descarta o envolvimento do zelador com os homens que invadiram a casa. "Ele trabalha com a família há três anos, é de confiança e nunca teve passagens pela polícia", afirmou. (OC) Texto Anterior: Polícia investiga o sorteio de 12 mulheres em um bingo no MA Próximo Texto: País terá 1 mulher com Aids por homem Índice |
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