São Paulo, sábado, 8 de março de 1997
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Coral protesta com "Hino Nacional"

Secretaria planeja reduzir o elenco

IRINEU FRANCO PERPETUO
ESPECIAL PARA A FOLHA

O "Hino Nacional Brasileiro", executado à capela, às 10h50 de ontem, em frente à Secretaria de Estado da Cultura, marcou o protesto do Coral Sinfônico do Estado de São Paulo contra o plano de redução do número de seus integrantes de 68 para 48.
"Im Advent" e "Weihnacht", de Mendelssohn, e "Asa Branca" completaram o protesto, regido pela maestrina Naomi Munaka. Em virtude do ato, integrantes do coral, que acusavam a secretaria de falta de disposição para negociar, foram recebidos pela chefia de gabinete para uma reunião.
O coral apresenta-se com frequência ao lado da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), mas está vinculado à ULM (Universidade Livre de Música).
Seus membros não são assalariados, recebendo cachê por participação. Para definir quem permaneceria no grupo, foram marcados testes para hoje e amanhã.
"A Osesp tem um teste marcado para junho e estréia com cara nova em outubro. Não poderíamos deixar de reformular o coral".
O secretário diz que a extinção do coral chegou a ser estudada. Há planos de desmembrar o coral em dois. "Com dois corais de 24 cantores, seria possível fazer muito mais apresentações e haveria facilidades de transporte".
Mendonça não descarta, porém, aumentar o número de integrantes. "O coral trabalha em conjunto com a Osesp. Se o maestro John Neschling achar necessário ampliar o número de seus integrantes, nós vamos buscar fazê-lo".

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