São Paulo, domingo, 9 de março de 1997
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Ibama reconhece problemas

DA SUCURSAL DO RIO

O superintendente regional do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) no Rio, Paulo Braga, não contesta as informações do levantamento da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa e diz que o órgão sofre com problemas de falta de dinheiro e de servidores.
"O Ibama foi criado em 88 e, até hoje, nunca promoveu um concurso público", diz.
Só na Tijuca, que cobra só pelo acesso ao Cristo Redentor, foram arrecadados, em 1996, R$ 700 mil. Para 1997, o orçamento previsto é de R$ 2,7 milhões.
O superintendente do Ibama no Rio lamenta que "há oito anos" tramite na Câmara dos Deputados o projeto de criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, que a viabilizaria.
O presidente do IEF (Instituto Estadual de Florestas), Ronald Ázaro, reconhece que o Parque Estadual da Pedra Branca tem problemas de demarcação de limites.
Ele também diz que há invasões no local, mas assegura que os moradores da favela do Pau da Fome foram notificados. O secretário municipal de Meio Ambiente da capital, Maurício Lobo, concorda "em parte" com as críticas. Ele diz que, das quatro unidades sob sua responsabilidade, só o Parque Ecológico Chico Mendes tem administrador próprio.

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