São Paulo, domingo, 9 de março de 1997
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Estudo de mercado facilita negócio

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Muita informação e um pouco de cautela fazem parte da receita para vender ou alugar um edifício inteiro sem prejuízos.
"A variação de preços é enorme. Um erro de 2% numa negociação de R$ 10 milhões pode gerar um prejuízo equivalente a um apartamento", diz o consultor João Freire D'Avila Neto, 38, da Amaral D'Avila Engenharia de Avaliações.
Segundo ele, há "muito amadorismo" nesse ramo imobiliário.
O consultor diz que não adianta apenas colocar uma faixa de venda no edifício. "É preciso um estudo da vocação da região. Depois disso, o dono deve ir atrás do cliente."
Clientes potenciais
O diretor da divisão de consultoria imobiliária da Bolsa de Imóveis do Estado de São Paulo, Paul Weeks, diz que há dois tipos de investidores para os prédios comerciais à venda em São Paulo.
"Há os bancos e as grandes empresas multinacionais que têm condições de comprar um edifício inteiro para fazer suas instalações. Há, também, os profissionais liberais que não podem comprar um prédio inteiro, mas sim salas, conjuntos ou andares", afirma.
Luís Gonzaga Mayor, da empresa de consultoria Richard Ellis, acha difícil criar uma tendência de mercado para as empresas voltarem a ocupar a região central, onde está a maioria dos prédios vazios de São Paulo.
Segundo ele, uma alternativa de ocupação seria o governo centralizar suas atividades na região.

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