São Paulo, domingo, 9 de março de 1997
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Centenário do sionismo reabre debate sobre modelo

FREDERICO VASCONCELOS
DO ENVIADO ESPECIAL

O ano de 1997 marca o centenário do movimento sionista internacional, no qual nasceu e prosperou o modelo dos kibutzim.
Em Israel, a data reacende a discussão sobre os rumos desse modelo: as demandas das novas gerações, o desvirtuamento dos ideais socialistas, as influências capitalistas, a abertura da economia israelense e a maior aproximação com os EUA. No Brasil, essas questões não têm maior dimensão fora da comunidade judaica.
Um dos estudiosos do assunto, o jornalista brasileiro Henrique Veltman, 60, viaja anualmente para o kibutz Bro Chail, onde tem lugar permanentemente reservado.
Veltman divide os kibutzim em três tipos: os fiéis aos ideais socialistas; os que têm perfil social-democrata (a maioria) e os que abandonaram o socialismo, transformando-se em unidades semelhantes às fazendas americanas.
Formalmente, 168 kibutzim são ligados a um movimento vinculado ao Partido Trabalhista; 85 são associados ao movimento jovem, considerados de esquerda e de ideologia marxista, e 17 são formados por grupos religiosos, 2 deles de judeus ultra-ortodoxos.
(FV)

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