São Paulo, domingo, 9 de março de 1997 |
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Classe média emergente elege o Fiat Palio
ALINE SORDILI
Conhecido entre eles como o "carro dos emergentes", o modelo caiu nas graças da classe média. A razão é unânime: design diferente dos carros nacionais, não importa o quanto isso custe. O modelo Maurício Agrella vendeu seu Tempra 16V e comprou um Palio, totalmente financiado. As 24 prestações de R$ 1.000 serão pagas com os seus cachês. O dinheiro da venda do Tempra foi investido em sua ótica. "Tinha algumas contas, mas achei que dava para 'encarar' o financiamento." Com uma dívida um pouco menor está o santista Juarez Abdala. Seu financiamento chegou a 50% do valor de seu Palio 1.000. O novo carro da família entrou no lugar de um Gol 1.6 88. "Venho para São Paulo todos os dias. Sofro para subir a serra, mas escolhi o carro Fiat porque é bonito", diz. Elaine Guimarães compartilha algumas experiências com Abdala. Apesar de ainda estar pagando um financiamento de R$ 10 mil, ela não se diz totalmente satisfeita. "Gostei do design, mas os acessórios são um pouco frágeis". O design do carro é o principal objeto de desejo entre as mulheres. "Gostei do estilo e do desenho do carro", afirma Neide Charrote, 41. Ela trocou seu antigo Gol 1.000 por um Palio e ainda paga as últimas prestações do consórcio. Logo após ter seu Monza 2.0 roubado, Eligia Martins, 40, optou pelo Palio. "Comprei pelo design. Parece carro importado." Ela divide o carro com sua filha Patricia, 18, que aprovou a troca. "É fácil de estacionar, mas 'morre' toda hora", diz a estudante. O modelo também tem se tornado o carro de estréia. Vanessa Silveira Mello Shuter, 18, optou pela escolha de um "não muito caro". "Procurei meu primeiro carro entre várias marcas e escolhi o Palio 1.5 pelo visual." Texto Anterior: Mercedes "brasileiro" é destaque Índice |
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