São Paulo, sexta-feira, 14 de março de 1997 |
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Plenário do Senado aprova rolagem da dívida de São Paulo Decisão não leva em conta recomendações do BC FERNANDO GODINHO
A dívida rolada não inclui os títulos emitidos para o pagamento de precatórios (sentenças judiciais), mas o procedimento dos senadores na aprovação incluiu métodos que estão sendo condenados pela CPI dos Precatórios. A aprovação ocorreu em regime de urgência, e foram desconsideradas as recomendações feitas pelo Banco Central. O BC recomendou que fosse autorizado o refinanciamento de 63,02% da dívida mobiliária. O novo presidente da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado e sub-relator da CPI, senador José Serra (PSDB-SP), disse que a urgência foi concedida porque os títulos estão vencendo no próximo sábado. Ele argumentou ainda que a nova CAE tomou posse na última terça-feira e só analisou o processo de São Paulo no dia seguinte. Serra justificou a rolagem de 98% da dívida argumentando que o Senado sempre aprova esse percentual para os demais Estados, independentemente das recomendações do BC. Argumentos "Não fiquei contra para não dizerem que estou com má vontade em relação ao governador Mário Covas", afirmou o senador Esperidião Amin (PPB-SC), um dos mais atuantes senadores da CPI. O senador Romeu Tuma (PFL-SP), também integrante da CPI, disse que votou o projeto sem ler, mas que foi favorável porque se tratava do seu Estado. (FG) Texto Anterior: CSN vai participar do leilão da Vale Próximo Texto: CSN diz que participará do leilão da Vale Índice |
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