São Paulo, domingo, 16 de março de 1997 |
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Aventureiro passa Semana Santa 'radical'
PRISCILA LAMBERT
Para participar dos roteiros que a Folha traz (veja quadro abaixo), é preciso uma mochila nas costas, um tênis confortável, disposição e muito espírito esportivo. As opções incluem atividades radicais como rafting (descida de corredeiras em botes), trekking (caminhadas por trilhas), rapel (descida em paredes de pedra), mergulho e visita a cavernas. Em uma viagem de três dias, sem sair do Estado de São Paulo e com R$ 230, aventureiros podem passear pelas cavernas de Iporanga, próximas ao Petar, com caminhadas pela porção local da Mata Atlântica. Outra alternativa para quem procura adrenalina é o passeio de quatro dias à Serra dos Órgãos, na parte fluminense da Serra do Mar. Por R$ 520, o viajante tem direito à prática de rafting, trekking, rapel, bóia-cross (descida de corredeira leve em bote individual) e tirolesa (salto em cachoeiras com equipamento de alpinismo). Já para quem tiver a semana inteira livre, muito fôlego e puder desembolsar R$ 1.330, uma boa dica de viagem é o Parque Nacional Chapada Diamantina, na Bahia. A região tem 153 mil hectares de atrações naturais diversas -serras, vales, abismos, nascentes, cachoeiras, canyons e cavernas. Os turistas enfrentam caminhadas de até 22 km, subindo morros e curtindo cachoeiras ao longo do percurso. Indo mais longe para mergulhar nos misticismos da civilização Inca, a opção é a viagem de dez dias a Machu Picchu, no Peru, pelo valor de US$ 1.280. Além de conhecer o exotismo de La Paz, Cuzco e Vale Sagrado, o turista terá a chance de descer as corredeiras do rio Urubamba e participar do trekking de cerca de 45 km pela trilha Inca. Dicas Antes de entrar em um desses pacotes -principalmente aqueles que envolvem longas caminhadas-, é importante que o futuro viajante conheça suas limitações físicas. "Para participar do trekking com a certeza de não desistir no meio do caminho, as pessoas devem ter um bom condicionamento físico", diz João Ricardo Marincek, um dos sócios da Venturas e Aventuras. Esse tipo de viagem exige que o turista vista roupas leves (bermuda e camiseta) e use um tênis confortável, com sola aderente. As mãos devem estar livres. Por isso, recomenda-se levar uma mochila pequena e forte, contendo cantil de água, lanterna, capa de chuva, repelente, protetor solar e chapéu ou boné. Texto Anterior: Santa Casa de SP abre 1º centro de esclerose; Livro traz cardápio só para diabéticos; Estudo revela droga contra hipertensão; Análise bioenergética é tema de palestra; Campanha detecta fragilidade óssea; Osteoporose atingirá 5 milhões no ano 2000; Ultra-sonografia pode detectar malformações Próximo Texto: Motel dá máscaras para disfarce de casais Índice |
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