São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 1997
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Trajeto foi "anormal"

DA REPORTAGEM LOCAL

O Bradesco considerou "anormal" o trajeto percorrido pelos papéis do Estado de Pernambuco dos dias 23 e 31 de julho do ano passado, antes de serem adquiridos pela instituição.
Mesmo assim, Ageo Silva, vice presidente do Bradesco, afirma que a instituição não foi o "pato" das operações suspeitas, comprando papéis a um preço bem maior que o praticado pouco antes por um grupo de pequenas instituições.
"Ao chegarem para nós, os papéis ainda eram muito rentáveis para os padrões de mercado. Não tínhamos como saber os preços praticados anteriormente pelas instituições", afirmou o executivo.
Segundo ele, o Bradesco teve lucro com algumas das letras pernambucanas, ao vendê-las a preços maiores que os pagos à corretora Paper.
Silva contesta alegações de que o banco poderia ter comprado os papéis diretamente do Estado ou do Banco Vetor.
"Você acha que eles iriam convidar a gente?", indagou Ageo Silva.

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