São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 1997 |
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Codesp vai processar e demitir envolvidos
CRISPIM ALVES
"Nós não temos essa suspeita, mas de qualquer forma também realizamos investigações administrativas", afirmou Ricardo Musa, assessor de imprensa da estatal. No entanto, ele faz questão de frisar que a maioria dos roubos acontece fora do porto de Santos, mas admite um ou outro caso. E, sempre que isso acontece, diz ele, a polícia é comunicada. Segundo o assessor, a Codesp vai colaborar com a polícia sempre que for solicitada. No entanto, Musa afirma que não são só os funcionários da Codesp que sabem o conteúdo dos contêineres que deixam o porto de Santos. "Outras pessoas também sabem disso. Até com mais antecedência", disse, referindo-se aos funcionários da Receita Federal, da Polícia Federal e até aos próprios importadores. A assessoria de imprensa do Sindisan (sindicato das transportadoras) admitiu que existem suspeitas de que alguns roubos sejam provocados por transportadoras e até importadores para recebimento do seguro da carga. Privatização O avanço nos roubos e furtos de contêineres acontece no meio de processo de privatização do porto de Santos. Segundo a assessoria de imprensa da estatal, o problema só reforça a necessidade de privatizar o mais rápido possível. Atualmente, dez áreas do porto já foram arrendadas pela iniciativa privada. Outras 12 estão em processo de licitação. Com isso, 40% do porto já está privatizado, o que equivale a 9 milhões de toneladas. A intenção é privatizar tudo até o final do próximo ano. (CA) Texto Anterior: Polícia investiga funcionários Próximo Texto: Fepasa retoma transporte de passageiros Índice |
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