São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 1997
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Nelsinho culpa rodízio por derrotas

LUIZ CESAR PIMENTEL
DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico do Corinthians, Nelsinho Batista, considera o revezamento de jogadores de uma partida para outra o grande responsável pela atual oscilação do time.
Nos últimos cinco jogos do Paulista-97, o técnico fez, por contusões, suspensões ou razões de ordem técnica, 14 alterações de escalação entre uma partida e outra -média de 2,8 por jogo.
O desempenho do time nos cinco compromissos contabiliza duas vitórias -1 a 0 no União São João e 6 a 2 no São José-, um empate -2 a 2 com o Palmeiras- e duas derrotas -0 a 1 para o Rio Branco e 1 a 3 para a Lusa.
Entrosamento
Nesse período, 20 atletas diferentes entraram em campo como "titulares" corintianos, sendo que apenas o volante Romeu e o zagueiro Sangaletti mantiveram-se escalados para as cinco partidas.
"Desse jeito, a gente não tem como entrosar a equipe. Aí, ficamos nesses altos e baixos no campeonato", afirma o técnico.
O meia-atacante Marcelinho, que entrou como titular em três dos cinco jogos, endossa as palavras de Nelsinho.
"Não adianta ser um grande time no papel se nós não tivermos conjunto. Sem entrosamento pode pôr até o Pelé em campo que não vai resolver."
Para o próximo compromisso do time no torneio, neste domingo, contra o Guarani, o técnico já tem motivos para se preocupar.
Três alterações já estão programadas -Donizete, expulso contra a Lusa, e Romeu e Sangaletti, suspensos por terem tomado o terceiro cartão amarelo, não jogam.

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