São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 1997
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Escola pregou independência

DA REPORTAGEM LOCAL

O termo expressionismo abstrato ganhou a mídia e o público norte-americanos, à maneira de uma gíria, como uma espécie de sinônimo de revolta.
Depois de terem sido excluídos de uma mostra no Metropolitan Museum em 1950, um grupo de novos artistas adotou a expressão -que antes já havia sido usada para designar as obras de Kandinsky- para evidenciar o descontentamento em relação às escolas tradicionais e às regras para a criação de uma "arte moderna e acabada".
Entre os membros do movimento estavam o americano Jackson Pollock (1912-1956), um dos maiores ícones de todo o movimento, Mark Rothko (1903-1970) e Willem De Kooning.
Estes dois últimos fazendo parte de uma leva de expatriados europeus que chegaram aos EUA.
Apesar da união sob um mesmo lema, os artistas do grupo vinham de tradições diferentes. O que havia em comum era o extremo desejo de independência.
Assim, poderiam conviver, lado a lado, obras abstratas, figurativas e, muitas vezes, distantes de qualquer abstracionismo. O que se procurava então era a liberdade plena em nome da invenção.
Considerado por grande parte da crítica como a única experiência bem sucedida de se criar uma escola norte-americana de arte, o expressionismo abstrato acabou trazendo movimento para as cores estáticas de uma Europa que declinava após a Segunda Guerra.

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