São Paulo, domingo, 23 de março de 1997 |
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Moto é opção para desempregado em Franca
LUCIANA CAVALINI
O setor calçadista, principal gerador de empregos na cidade, perdeu 9.000 vagas desde 94. Segundo o Sindicato das Indústrias de Calçados de Franca, foram fechadas 28 fábricas nesse período. Na última semana, a Câmara vetou a regularização do serviço na cidade, alegando que ele não oferece segurança. Fernando Zonetti, que representa empresas de moto-táxi, diz ter feito contato com seguradoras que se dispuseram dar proteção aos passageiros do sistema. Ele afirma que as empresas não vão deixar de funcionar. Na Câmara de Ribeirão Preto (319 km a norte de São Paulo) foi formada uma comissão para estudar a regulamentação do serviço. A comissão deve se reunir nesta semana com representantes do DST (Departamento dos Serviços de Trânsito) para discutir e legalização dos moto-táxis. Em Ribeirão, há cerca de dez empresas com pelo menos cem motoboys no total. Em fevereiro, dez motoqueiros foram parados em blitze da Polícia Militar, e as motos foram recolhidas. Segundo as empresas, não havia problemas com a documentação. O preço da corrida na cidade varia entre R$ 2 e R$ 3. Segundo Rudnei Rossi, proprietário do Moto-Táxi Ribeirão, o sistema tem sido bem aceito pelos usuários da cidade. "Recebemos mais de cem chamadas todos os dias", disse. Texto Anterior: Moto-táxi vira nova febre no interior de SP Próximo Texto: Fortaleza tem frota desde 96 Índice |
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