São Paulo, domingo, 23 de março de 1997 |
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Unicamp aprova a utilização de anticoncepcional injetável Ação do produto dura um mês e inibe a formação do óvulo MARCELO BARTOLOMEI
A universidade vai concluir, ainda este mês, uma pesquisa com 3.000 mulheres sobre a nova droga, que passa a ser fabricada no Brasil a partir de maio. Segundo o ginecologista Carlos Alberto Petta, 37, o "Cycoflen" já está sendo utilizado na universidade em testes com 150 mulheres. Petta disse que já existem outros medicamentos no país. "O método é mais eficiente em vários pontos. Ele faz a mulher menstruar normalmente, por exemplo." A aplicação é feita nos músculos do braço ou nádega uma vez por mês. Ele age durante um mês no útero, inibindo a formação do óvulo e evitando a aproximação do espermatozóide. O laboratório Millet-Loux vai poder produzir o anticoncepcional e vendê-lo em farmácias por um preço médio de R$ 10. O novo medicamento vai ser distribuído na rede pública de saúde pela Ceme (Central de Medicamentos) após pedido dos Estados. A OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Ministério da Saúde já aprovaram a "pílula" injetável e ela vai estar disponível este ano. Texto Anterior: Comércio abre as portas hoje em SP Índice |
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