São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 1997
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De chorar; Para rir; Empurrando para frente; Escala canadense; Em etapas; Rangendo motores; Buscando subsídios; Moto-contínuo; Soltando a respiração; Ritmo quente; Freio previsto; Ato falho; Mercado seguro - 1; Mercado seguro - 2; Empacado na rede; Melhor prevenir; Pelo ralo

DE CHORAR

Segundo pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, os preços que apresentaram as maiores altas na terceira semana de março foram: alimentos in natura (especialmente laranja, cebola, maçã e batata) e veículos.

Para rir
A pesquisa da federação do comércio, que será divulgada hoje, mostra que geladeiras e televisores apresentaram, no mesmo período, as maiores quedas de preços.

Empurrando para frente
O Sindipeças divulga também hoje uma pesquisa. Ela mostra que, de agosto de 94 a março de 97, os preços das peças vendidas diretamente para as montadoras subiram 15%, enquanto os preços dos carros nas concessionárias subiram, em média, 48%.

Escala canadense
Com patrocínio da Fenícia Projetos e Participações, a Bolsa de Vancouver faz, em abril, em São Paulo, seminário com título mais do que explicativo: "O financiamento de empresas brasileiras -A Bolsa de Valores de Vancouver como porta de entrada para o mercado de capitais norte-americano".

Em etapas
O INMETRO prepara, com outros órgãos do governo, seminário sobre qualidade para outubro. O objetivo é preparar sugestões para a reunião do comitê responsável pelas normas ISO 9000. O comitê fará reunião ordinária no Rio de Janeiro, em novembro.

Rangendo motores
A Rodbel Indústria de Relógios aproveita a Comdex para mostrar seus novos produtos e o carro -um escort dragster v-8 com 700 cavalos- que patrocina no campeonato brasileiro de arrancadas.

Buscando subsídios
Paulinho, da Força Sindical e do sindicato dos metalúrgicos, vai ao Chile e Argentina, com outros sindicalistas, no dia 6. Quer estudar como funcionam os fundos de pensão dos sindicatos para propor projeto semelhante no Brasil.

Moto-contínuo
A grife Ellus espera repetir neste ano o mesmo desempenho de 96: crescimento nas vendas de 40%. A grife faturou no ano passado cerca de US$ 150 milhões e está ampliando investimentos em marketing e em novos produtos.

Soltando a respiração
A Vick lança o Plano Inverno 97, com atividades intensificadas de marketing junto a farmácias, médicos, distribuidoras e consumidores. Nos meses de inverno, há maior incidência de doenças respiratórias.

Ritmo quente
Nos cálculos mais pessimistas, a balança comercial fecha o ano com um déficit de US$ 12 bilhões. Premissa das estimativas: as importações crescem, neste ano, ao redor de 15% sobre 96. Mas elas, por enquanto, continuam crescendo ao ritmo alucinado de 30%.

Freio previsto
Segundo a MCM, o ritmo de importações vai ceder. A demanda não suporta. É esperar para ver.

Ato falho
Gustavo Franco, do BC, preferiu não responder pergunta de supermercadista sobre a possibilidade de presidir o banco. Mas, depois, abriu um sorriso quando um fotógrafo pediu: "Sorria, presidente".

Mercado seguro - 1
Gary Countryman e Ted Kelly, os dois principais executivos da seguradora norte-americana Liberty Mutual, chegam ao Brasil. Além de acompanhar os passos da Paulista Seguros, comprada em 96, vão se encontrar com Malan, congressistas e, possivelmente, FHC.

Mercado seguro - 2
A visita de Countryman e Kelly não é só de cortesia. A liberty Mutual é líder mundial em seguros de acidente de trabalho. No Brasil, essa modalidade é ainda um monopólio estatal, mas que está, como outros, para cair.

Empacado na rede
A venda de seguros na Internet ainda não colou, diz a Booz Allen & Hamilton de Nova York. Ela consultou a Internet e viu que apenas 1% dos sites na web de empresas de seguros vendem o produto.

Melhor prevenir
O Setcesp (que reúne as empresas de transporte de carga) faz parceria com o governo de São Paulo para reduzir o roubo de cargas. Entre outras medidas, será criado o disque-denúncia. Em 96, os roubos somaram R$ 110 milhões.

Pelo ralo
A taxa de desperdício das companhias de água e esgoto é de assustar: média de 45%, segundo o BNDES. O lado bom da história: o setor privado sabe que, ajustadas, o retorno chega mais rápido.

E-mail: painelsa@uol.com.br

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