São Paulo, terça-feira, 25 de março de 1997
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Para ACM, CPI não deve ser prorrogada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), quer que a CPI comece a ouvir prefeitos e governadores suspeitos de envolvimento no escândalo e encerre a fase de interrogatórios.
Para ACM, o clima entre os integrantes da CPI está tenso "mais porque o assunto é caloroso do que pelo trabalho estafante". Mesmo assim, ele não vê motivos para prorrogar os depoimentos e as investigações. "Pelo que me informou o presidente da CPI, Bernardo Cabral (PFL-AM), já há material para que se façam relatórios objetivos. Falta apenas audiência com os governadores e prefeitos."
Segundo ele, o relator da CPI, Roberto Requião (PMDB-PR), deveria usar os 45 dias de prorrogação dos trabalhos da comissão -após dia 22 de abril- apenas para elaborar seu relatório.
ACM, testemunha da ameaça de morte feita pelo senador Gilberto Miranda (PFL-AM) ao colega Vilson Kleinubing (PFL-SC), disse que "o assunto está encerrado".
Ele criticou veladamente o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que quer levar o caso para o Conselho de Ética do Senado. "Quando duas pessoas consideram que o episódio está encerrado, e uma terceira pessoa quer reabrir o caso, está querendo é ser notícia."

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