São Paulo, terça-feira, 25 de março de 1997
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'Nosso espaço tende a crescer'

MÁRIO MAGALHÃES
DO ENVIADO A MACEIÓ

Mesmo tendo planejado o Corinthians como um entreposto de atletas, João Feijó conta que, no começo, sentia "dor no coração ao ver um jogador ir embora". Hoje, tudo mudou: "Não tenho mais sentimentos", diz.
Ele resolveu dentro do país o problema que o empresário Juan Figger tinha para registrar em nome de algum clube jogadores que na verdade são seus. Figger arrendou uma agremiação no Uruguai.
Durante dois anos (94 e 96), Feijó licenciou seu clube da Federação Alagoana, mantendo-o fechado.
Nesse período, a sede continuou funcionando normalmente na negociação de atletas, cujos passes foram transferidos para clubes do interior paulista com os quais o empresário mantinha acordos.
Há seis anos no futebol, Feijó faz uma análise interessante sobre o sucesso de seu empreendimento.
Para ele, os clubes, desde os anos 70, gastam mais do arrecadam, para ter resultados imediatos, porque os dirigentes querem se promover.
"Com um trabalho a longo prazo, formando jogadores na base, nosso espaço tende a crescer."
(MM)

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