São Paulo, quarta-feira, 26 de março de 1997 |
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Unesp de Botucatu faz prato com resíduos de mandioca Embalagem biológica substitui isopor para guardar ovos VERENA GLASS
Uma das pesquisas criou um material à base de farelo, polvilho doce ou polvilho azedo que pode substituir o polipropileno (isopor) na fabricação de embalagens. A chamada embalagem biológica tem a mesma característica física do isopor e pode substituir desde caixas de ovos até pratos descartáveis e embalagens de lanches nas grandes redes de fast food. As pesquisas desenvolvidas pelo Cerat com os resíduos da produção de amido nas fecularias têm como objetivo diminuir o seu impacto sobre o meio ambiente e fazer um aproveitamento industrial de alguns subprodutos. A manipueira, resíduo líquido e muito tóxico, por exemplo, pode ser processada em biodigestores anaeróbicos, produzindo o biogás como fonte de energia para a própria fecularia. O farelo, cujo volume ultrapassa a produção da própria fécula, é um problema por causa de sua ação poluente. Pode ser usado na alimentação de animais, mas a grande quantidade de água existente no farelo dificulta a sua manipulação. Quando seco, porém, o farelo de mandioca apresenta um teor elevado de amido (75%), do qual pode ser extraída uma série de subprodutos. O Cerat está desenvolvendo técnicas para a extração do xarope de glicose (usado na fabricação de doces), xarope de maltose (usado na fabricação de cerveja), e do álcool fino, usado pela indústria farmacêutica. Texto Anterior: Maranhão amplia produção de grãos Próximo Texto: Brasil produz 25 milhões de toneladas Índice |
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