São Paulo, quarta-feira, 26 de março de 1997 |
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Maranhão amplia produção de grãos
FÁBIO GUIBU
O Estado deverá colher este ano 1,65 milhão de toneladas de arroz, feijão, milho e soja. No ano passado, houve produção de 1,51 milhão de toneladas. Todas as culturas deverão ter melhor rendimento em relação à safra passada. O clima, ao contrário do que ocorre em grande parte do Nordeste, este ano tem sido favorável à agricultura. A produtividade do arroz deve saltar de 1.222 kg/ha para 1.426 kg/ha. O rendimento do milho, que em 96 foi de 563 kg na mesma área, pode chegar 661 kg. A área plantada com soja aumentou de 87,7 mil ha para 109,3 mil ha. O rendimento também deve subir, passando de 1.852 kg/ha por 2.107 kg/ha. Nos demais Estados do Nordeste, região que tradicionalmente colhe cerca de 10% da safra nacional, a seca tem sido a grande vilã dos agricultores em 97. No Ceará, a federação dos agricultores ainda não tem previsão sobre o plantio e colheita. Em função da falta de chuva, a maior parte das lavouras ainda não foi semeada. No Piauí, a federação estima que haverá quebra de até 50% nas safras de arroz e milho. "O maior problema está no centro-norte do Estado, onde 70% das plantações devem se perder", disse o presidente da entidade, Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha. Só a soja, que é colhida na região sul do Piauí, não deverá ser prejudicada. A área plantada com o grão cresceu de 7,5 mil ha para 25 mil ha em um ano. A produtividade média pode chegar a 2.500 kg/ha. Em Pernambuco, a previsão de seca também deve atrasar ou mesmo inviabilizar o plantio em parte do agreste, região responsável por 60% da produção estadual. Texto Anterior: Cooperativas do PR devem crescer 10% Próximo Texto: Unesp de Botucatu faz prato com resíduos de mandioca Índice |
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