São Paulo, quarta-feira, 26 de março de 1997 |
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BNDES só empresta a empresas mais ágeis
LUIZ ANTONIO CINTRA
Esse foi o recado dado ontem em São Paulo pela economista Lídia Goldenstein, assessora da presidência do BNDES, em debate que tratou da política de desenvolvimento do banco. Para a economista, o governo não pode voltar ao passado, dando subsídios e proteção sem cobrar resultados. "Não é mais possível usar dinheiro público para investimento a fundo perdido, em empresas que não vão dar retorno ao país", afirmou. Segundo ela, a política industrial que o governo está articulando, "de investimento e produtividade", quer atingir prioritariamente empresas que estão se modernizando. A estratégia recebeu o apoio de Gilberto Dupas, do Instituto de Estudos Avançados da USP: "O BNDES está ocupando um espaço que estava vazio." Antonio Prado, do Dieese e da Unicamp, concordou, mas fez críticas ao "timing". Para alguns setores a política veio tarde. Texto Anterior: Recurso privado pode promover exportação Próximo Texto: Seguros cobrem menos perdas Índice |
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