| São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 1997 |
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Interlagos troca F-1 pela PM
FSX
Todas as terças e quintas-feiras pela manhã, por exemplo, a pista é usada pela Polícia Militar para treinos de direção. Nos demais dias, a pista fica reservada para o lazer. Moradores da região procuram o autódromo para andar de bicicleta ou caminhar pelo circuito. "Ainda falta fazer muita coisa", disse Edgard de Melo Filho, 53, diretor do autódromo. "Já entregamos uma proposta de melhorias ao secretário de Esporte, o Oscar, que deve repassá-lo ao prefeito." Outra proposta é voltar a promover provas de motocross em Interlagos. "Temos uma pista que já recebeu corridas importantes. Atualmente, está desativada." Além das aulas da PM e do ciclismo, o autódromo abriga ainda, durante a semana, três escolas de pilotagem, treinos de moto e das categorias nacionais do automobilismo, como F-Chevrolet e F-Uno. Em Interlagos também há uma escola de mecânica, dirigida a alunos carentes, mantida por meio de um convênio entre a Prefeitura de São Paulo e o Senai. Atualmente, a pista tem 4,325 km. Quando foi utilizada para o primeiro GP Brasil, em 72, sua extensão era de 7,960 km. "O atual traçado é um dos mais seletivos da F-1, mas o antigo era muito melhor", afirmou Melo Filho. Em 89, o autódromo foi reformado para que pudesse voltar a receber a F-1. A exigência imposta pela FIA foi a redução do circuito, adequando-se aos novos padrões de segurança da entidade. A volta da F-1, em 90, marcou o terceiro "renascimento" de Interlagos. O autódromo foi inaugurado em maio de 1940, mas passou dez anos praticamente desativado, só voltando a ganhar destaque por ocasião das comemorações dos 400 anos de São Paulo, em 1954. Nova fase de estagnação marcou o circuito na década de 60. A pista foi reinaugurada em fevereiro de 70, com uma prova do Campeonato Internacional de F-Ford, vencida por Emerson Fittipaldi. Texto Anterior: Quanto custa um F-1 Próximo Texto: Kartódromo serve helicópteros Índice |
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