São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 1997 |
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Corregedoria investiga ligação de delegados com prostituição
ANDRÉ MUGGIATI
O delegado-corregedor, Luiz da Conceição Furtado, disse ter instaurado a comissão na última segunda-feira, após tomar conhecimento de reportagem do jornal "O Globo" sobre o assunto. Os delegados Mário Lino Brito, José Cavalcante Filho e Wilma Santiago são acusados de envolvimento com a prostituição infantil. Segundo Furtado, quatro donos de casas de programa apontados como envolvidos no esquema já prestaram depoimentos à comissão. Segundo o delegado, os donos das boates negaram as acusações. O titular da Delegacia de Roubos e Furtos, Mário Lino Brito, disse ontem que costuma frequentar os bares Recanto da Natureza e Jacutinga, mencionados na reportagem, "para caçar bandidos". A delegada Wilma Santiago negou que receba propinas em casas de programas. O delegado José Cavalcante Filho não foi localizado ontem pela Agência Folha. Uma secretária da Secretaria da Segurança Pública, onde ele trabalha, informou que o delegado estaria viajando. Inquérito A titular da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente, Graça Vilma, também abriu inquérito para apurar as denúncias. Segundo a delegada, o corretor Benício Santos e o executivo Walter Passareli estão sendo procurados pela polícia para serem indiciados, mas ainda não foram localizados. Os dois também são acusados de corromper menores. A delegada também deverá ouvir, na próxima semana, os proprietários de casas de programa acusados de envolvimento. Texto Anterior: Polícia prende acusado de espancar crianças; Campanha tenta evitar maus-tratos a animais Próximo Texto: Suspeito contradiz versão de namorado Índice |
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