São Paulo, domingo, 30 de março de 1997 |
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Progresso não ajuda a aumentar emoções dos GPs
MAURO TAGLIAFERRI; FÁBIO SEIXAS
A opinião é compartilhada por Michael Schumacher e Jacques Villeneuve. Ambos ressaltam que os pneus oferecem maior aderência mecânica dos carros à pista. A borracha, quando corretamente aquecida, vai derretendo ao longo da prova, "grudando" o carro no piso, num efeito semelhante ao de pisar num chiclete. "Só que isso não garante pressão aerodinâmica", advertiu o canadense da Williams, referindo-se à força vertical do ar sobre os carros, a qual os "empurra" contra o solo. E é desta força que os pilotos precisam no momento de tentar uma ultrapassagem. "Hoje, não dá mais para andar no vácuo de alguém sem quase perder o controle do carro", afirmou Schumacher. O alemão ferrarista diz que isso tira das corridas o principal fator de emoção, as ultrapassagens. Às vezes, os treinos são mais emocionantes do que as próprias provas. Quanto à segurança, Villeneuve não vê problema no aumento da velocidade, pois os dispositivos de proteção evoluíram. (MT e FSx) Texto Anterior: Pneus deixam os carros da F-1 mais velozes no Brasil Próximo Texto: Brasileiro guia dentro do box Índice |
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