São Paulo, domingo, 30 de março de 1997 |
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Natureza presente A preservação da região do Rio Negro, na Argentina, é rígida. Em Bariloche, não se vê um papel no chão. Há um centro atômico, mas as experiências que oferecem qualquer risco de radioatividade são efetuadas a 100 km da cidade, em pleno deserto patagônico. Até árvores caídas são deixadas onde estão. Se, por acaso, atrapalham alguma trilha ou estrada, corta-se apenas um pedaço do tronco, deixando o resto como está. Tudo para alterar o menos possível a ação da natureza. O lago Nahuel Huapi, que margeia Bariloche, exibe o caminho feito pelo Iceberg que deu origem ao próprio lago: ilhas partidas ao meio mostram um rastro em linha reta. O Bosque de Arayanes, uma ilha no lago Nahuel Huapi, é o único no mundo a abrigar espécies de araianas (árvores de cor avermelhada) com dez metros de altura. Há apenas uma trilha na ilha, e sair dela é terminantemente proibido, para não mudar o ecossistema. Havia um bosque igual em Hiroshima, mas este foi destruído pela bomba atômica lançada durante a segunda Guerra Mundial. Texto Anterior: Bariloche esporte total Próximo Texto: A versátil menta Índice |
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