São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 1997 |
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Déficit dificulta a definição do aumento do salário mínimo Reajuste de maio deve ser de cerca de 6% VIVALDO DE SOUSA
Com isso, o salário mínimo passaria dos atuais R$ 112 para R$ 118,72. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Pedro Parente, disse que as discussões sobre o mínimo ainda não começaram. Segundo ele, um indicador importante é a situação da Previdência. Apesar de esperado para maio, como tradicionalmente ocorre, a legislação em vigor não prevê nem regra nem tipo de reajuste para o mínimo este ano. 9 milhões Embora o reajuste dos benefícios da Previdência esteja previsto para ocorrer em junho, o aumento do mínimo preocupa porque o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) paga salário mínimo a 9 milhões de segurados. A Previdência Social iniciou os três últimos meses no vermelho. Pediu recursos aos bancos para pagar benefícios. Não havia dinheiro em caixa para pagar os segurados que recebem nos dois primeiros dias úteis do mês -o pagamento é feito até o décimo dia útil. A receita melhorou depois do quarto dia útil, com o aumento da arrecadação previdenciária. O déficit acumulado nos três primeiros meses foi de R$ 110 milhões, incluindo despesas de custeio. Déficit 97 O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, José Cechin, disse que o déficit projetado para este ano é de R$ 1,2 bilhão. Não está incluído aqui o pagamento dos benefícios assistenciais. Nenhum dos dois secretários fez estimativas sobre o reajuste do salário mínimo. No Orçamento Geral da União, porém, a previsão é de que o mínimo subiria dos atuais R$ 112 para R$ 119 em maio. Texto Anterior: Governo decide hoje se mantém teto salarial de R$ 10,8 mil Próximo Texto: Centro-Oeste usa hidrovias para crescer Índice |
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