São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 1997 |
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Hungria de Árpád Gõncz sonha com União Européia Na busca da modernização, país vive período de dificuldade ARTHUR NESTROVSKI
A situação do país lembra em alguns aspectos a do Brasil de poucos anos atrás: inflação alta, salários baixos, burocracia excessiva, balança comercial negativa, produção insuficiente e de qualidade inferior, desesperança com os políticos. Mas é muito distinta em outros: é uma população quase exclusivamente de classe média, por tradição e formação, se não pelos rendimentos. A história política é outra. A geopolítica também: a Hungria, potencialmente, tem lugar no centro real e simbólico das coisas, bem como no centro geográfico do continente. No ano que vem, há eleições. Muitos acreditam na vitória do Partido Democrata Jovem, que daria, dizem seus simpatizantes, outro sopro de vida ao atual programa. A extrema direita, liderada por István Csurka (o Le Pen húngaro), é mais um motivo de vergonha do que propriamente de temor; embora temor nunca seja demais nesses casos, nessa parte do mundo. Texto Anterior: Leia um miniconto de Örkény Próximo Texto: Hungria quer entrar na Europa moderna Índice |
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