São Paulo, terça-feira, 1 de abril de 1997 |
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CPI errada; Precatórios; Bola de neve; Rádios comunitárias; Comprovação; Retrato do caos; Solidariedade; Convite; Jabor CPI errada "O caderno Folhateen, em sua edição de 31/3, fez a seguinte pergunta a dois de seus leitores: 'Você acha que a CPI do Pitta vai acabar em pizza?'. Cumpre-nos esclarecer que tal CPI não existe. O suplemento juvenil deste jornal deve estar se referindo, de maneira equivocada, à CPI do Senado que investiga as emissões e negociações dos títulos da dívida pública de Estados e municípios. No caso do município de São Paulo, essas transações foram absolutamente legais, regulares e lucrativas. Documentos que comprovam a lisura dos atos da prefeitura já estão em poder da CPI e o prefeito Celso Pitta continua se colocando à disposição dos senadores dessa comissão, como vem fazendo desde o dia 19 de fevereiro." Henrique Nunes, assessor-chefe de imprensa da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP) Nota da Redação - Leia seção "Erramos" abaixo. Precatórios "Quero congratular-me e concordar inteiramente com o editorial da Folha (20/3) defendendo a criação de uma CPI municipal para averiguar se houve ou não participação direta de Maluf e Pitta no escândalo dos precatórios. Uma CPI e um provável impeachment de Pitta só acontecerão se houver ampla mobilização e pressão da sociedade civil. São Paulo quer saber a verdade! CPI já." Raimundo Bonfim, membro da Executiva Nacional da Central de Movimentos Populares (São Paulo, SP) Bola de neve "Logicamente ninguém defende o escândalo dos precatórios. Governo após governo, sempre deixaram uma porta aberta para falcatruas. Anos atrás a variação do dólar oficial para o paralelo era o paraíso da bandalheira. Hoje é a sideral taxa de juros, em que o tomador paga um absurdo e na outra ponta a 'viúva' empresta para bancos a taxas de 'Papai Noel'. Todo o descompasso da agricultura, indústria, sociedade, Estados e municípios reside somente na taxa de juros; podem ter baixado, mas o mal já está feito, a bola de neve ficou enorme." Gumercindo Lacerda (Sarandi, PR) Rádios comunitárias "O recente episódio, publicado pela Folha, de concessões fraudulentas de rádios comunitárias vem mostrar, mais uma vez, a necessidade da regulamentação urgente da radiodifusão de baixa potência e da gestão comunitária. Esperamos não ser necessário ter que convencer os deputados e senadores de que a rádio comunitária é uma expressão legítima da liberdade de expressão e de opinião, estando, desse modo, contemplada em nossa Constituição." Eduardo Rodrigues Coelho, padre, da Associação Nacional Católica de Rádios Comunitárias (São Paulo, SP) Comprovação "O artigo de José Serra (17/3) sobre o papel das 'notinhas' plantadas em colunas nos jornais não poderia ter sido melhor comprovado do que no episódio envolvendo José Dirceu e o editorial da Folha. Ao publicar na seção 'Painel' a resposta ao presidente nacional do PT, o jornal mostrou que não está interessado em debater a questão, mas envolvê-la na aura de 'pseudofato' ou 'metaverdade' que caracteriza tal coluna. O foco da discussão (o papel do MST no contexto da democracia brasileira) merece um tratamento um pouco mais elaborado." Werner Kraus Jr. (Canberra, Austrália) * "Com relação ao MST, a Folha tem se pautado pela leviandade e com isso presta um grande desserviço ao leitor. A reportagem 'Dinheiro público ajuda o MST' (9/3), por exemplo, não justifica o destaque dado na primeira página. Além disso, a verba proveniente do Incra não foi desviada, como insinua o jornal. O MST é um movimento legítimo, sério e conta com o apoio de grande parte da sociedade. A Folha deveria tratá-lo com mais seriedade." Franklin Machado (São Félix do Araguaia, MT) Retrato do caos "Quanto mais o governo assenta sem-terra, mais sem-terra se apresentam para serem assentados. Na cidade, quanto mais sem-teto a empresa de limpeza urbana contratar, mais sem-teto se apresentarão! É o retrato do caos! Mas nossos dirigentes, em vez de se irritarem, deviam estar orgulhosos de nosso povo, pois isso é a prova mais que concreta de que o brasileiro gosta mesmo é de trabalho, ainda que seja em troca de um punhado de feijão!" Zilda Dias Freitas (São Paulo, SP) Solidariedade "Li com indignação o sr. Edison Farah insultar uma colega de profissão e a inteligência dos moradores de Higienópolis ('Painel do Leitor', 30/3). Ele não possui procuração de todos nós para falar em nosso nome. É um pequeno grupo de fanáticos que deseja atrasar o progresso do bairro. Joyce Pascowitch é uma jornalista que merece o respeito dos colegas e a admiração dos leitores." Maria José O'Neill (São Paulo, SP) Convite "Sobre a carta de Fausto Machado ('Painel do Leitor', 17/3): sendo engenheiro civil e membro da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos, coloco-me à disposição para acompanhá-lo em uma visita, para mostrar-lhe o canal que separa Santos e Guarujá. Caso desconheça, Santos é o maior porto da América Latina, com os mais variados tipos de embarcações que entram e saem constantemente. Implantar uma ponte ligando Santos e Guarujá não é como 'montar uma pinguela sobre um rio'." Rogério Marcos de Oliveira (Santos, SP) Jabor "Arnaldo Jabor, depois de uma breve pausa, voltou a falar do seu tema preferido na coluna da Folha: criticar os desafetos de FHC, tentando, bem ao estilo tucano, desqualificar os opositores. Nada a estranhar." Mouzar Benedito da Silva (São Paulo, SP) Texto Anterior: O balanço social das empresas Próximo Texto: ERRAMOS Índice |
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