São Paulo, quarta-feira, 2 de abril de 1997
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Fumo amplia risco de contrair HIV

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O risco de mulheres soropositivas que fumaram na gravidez passarem o vírus da Aids aos filhos é maior do que em mulheres que não fumaram, diz estudo publicado na revista "Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes and Human Retrovirology".
Segundo o estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Thomas Jefferson (EUA) e pelo Departamento de Saúde do Estado de Nova York (Costa Leste dos EUA), a nicotina ataca a parede dos vasos sanguíneos e pode promover a ruptura prematura das membranas que circundam o feto, permitindo que ele seja infectado com o vírus. Os resultados mostraram que um terço das mulheres estudadas -foram 901- passaram o vírus ao feto.
"Os estudos provam que o fumo pode ser especialmente perigoso para mães grávidas que tenham o HIV", disse Barbara Turner, coordenadora da pesquisa.
Normalmente, dizem, o risco de passar o HIV ao bebê é aproximadamente um em quatro mulheres estudadas. Isso é reduzido para um em dez casos quando a mãe está se submetendo a tratamentos com drogas antivirais.

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