São Paulo, sexta-feira, 4 de abril de 1997
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Governo afirma não pensar em medidas para conter consumo

Alta da inadimplência durante o mês de março já era esperada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A equipe econômica deve esperar o comportamento da economia neste mês para definir se adotará ou não medidas para conter o consumo. Hoje, a avaliação oficial continua a de que não seria necessária nenhuma medida adicional.
O secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Rogério Mori, disse que o comércio já está mais criterioso nas compras parceladas. Mesmo assim, há divergências entre os diversos indicadores.
O aumento da inadimplência em São Paulo em março já era esperado pela equipe. "Apesar do aumento de 65% quando comparado com março de 1996, esse crescimento precisa ser relativizado."
O número de pessoas que compra a crédito hoje é bem superior ao de 1996. Além disso, o número de carnês em atraso teve uma queda de 65% em março quando comparado com o mesmo período de 96. Uma consequência direta do aumento da inadimplência é o maior cuidado nas compras financiadas. Mori disse que algumas empresas que parcelavam suas compras em até 36 meses estão reduzindo esse prazo para 24 meses.
As financeiras também estão olhando com mais cuidado para o nível da renda que será comprometido com a prestação.

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