São Paulo, sexta-feira, 4 de abril de 1997
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Excel imitará agora a Parmalat

ALEXANDRE GIMENEZ; LUIZ CESAR PIMENTEL
DA REPORTAGEM LOCAL

Com a dissolução do GAP (Grupo de Apoio à Presidência), o banco Excel Econômico e o Corinthians decidiram seguir o modelo vencedor do Palmeiras: co-gestão.
Segundo nota emitida por Ival Dias da Gama, diretor-executivo de marketing do Excel, e José Mansur, vice-presidente de futebol do Corinthians, o acordo de co-administração "será baseado numa política de modernização, profissionalização e na compreensão de que o futebol é o maior patrimônio do povo brasileiro."
Segundo a assessoria de imprensa do Corinthians, nenhum dirigente do patrocinador ou do clube se manifestariam ontem sobre o novo modelo e a saída do GAP.
A assessoria informou que na próxima semana serão revelados os planos de administração.
Mesmo com o início da possível crise, Excel e Corinthians afirmaram que o GAP prestou "bons serviços ao futebol brasileiro".
O GAP nasceu no fim de 96 com o intuito de buscar novas formas de financiar as modalidades esportivas do Corinthians.
Na parte financeira, o GAP conseguiu o patrocínio do banco Excel para o clube, que gastou US$ 20,5 milhões em contratações.
Em 4 de fevereiro o GAP apresentou um organograma para reforma administrativa no clube.
O objetivo era contratar gerentes remunerados para todos os departamentos. A terceira etapa do projeto do GAP era incentivar o esporte amador, formando atletas olímpicos.
(AG e LCP)

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