São Paulo, sábado, 5 de abril de 1997
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Comissão quebra sigilo de 3 firmas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CPI dos Precatórios aprovou ontem a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico das empresas Kingman, Topco e BAF (Brazil Apreciation Found), controladas pelo Banco Vetor e com sede nas Bahamas (arquipélago próximo à costa da Flórida) e nos EUA.
O acesso às informações protegidas pelo sigilo depende ainda de uma decisão da Justiça dos dois países. Para isso, a CPI requereu junto aos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores a emissão de comunicados à Justiça dos EUA e das Bahamas pedindo autorização para investigar os dados.
A CPI suspeita que o Vetor tenha utilizado essas empresas para "esquentar" os recursos obtidos irregularmente com a colocação de títulos públicos no mercado financeiro. O dinheiro é remetido para o exterior e retornaria ao Brasil em forma de investimentos, principalmente nas Bolsas de Valores.
Segundo o relator da CPI, senador Roberto Requião, o Vetor utilizou o BAF para receber recursos de outros investidores brasileiros.

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