São Paulo, sábado, 5 de abril de 1997
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Clinton pede aos senadores fim de armas químicas

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O presidente dos EUA, Bill Clinton, apelou ontem ao Senado de seu país para que ratifique antes do prazo do próximo dia 29 o acordo entre 161 países para banir as armas químicas em todo o mundo.
Alguns senadores acham que o acordo é de difícil implementação e que a segurança nacional norte-americana pode ser ameaçada caso os EUA o cumpram, e países que apóiam o terrorismo, não.
Ao lado de autoridades do governo de George Bush, que antecedeu o seu, como James Baker (secretário de Estado) e Colin Powell (chefe do Estado-Maior das Forças Armadas), Clinton disse que, se os EUA não ratificarem o acordo, se juntarão aos países "párias" do mundo. O acordo tem esperado a ratificação do Senado desde 1993.
Um dos líderes da oposição ao tratado, senador Jesse Helms, presidente da Comissão de Relações Exteriores, disse que começa terça a 14ª sessão de audiências públicas sobre o assunto dos últimos quatro anos. São necessários os votos de dois terços dos cem senadores para o acordo ser ratificado.

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