São Paulo, domingo, 6 de abril de 1997 |
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Fundação mantém entidades que abrigam meninas e idosos
JOSÉ MASCHIO
Dividendos de ações do Bamerindus doadas por Avelino Vieira à fundação foram, até a intervenção, a maior fonte de sustentação das duas instituições. Segundo Clóvis Andrade Vieira -que chegou a ser diretor de uma das empresas do grupo Bamerindus-, a tradição sempre foi "que os gastos excedentes da fundação, que os dividendos não cobriam, fossem bancados pelo Bamerindus". A irmã Maria Aparecida de Oliveira, coordenadora do Instituto Maria José, disse que não chegaram até ela "informações concretas do futuro das instituições de caridade, com a troca de direção do Bamerindus". Segundo ela, a expectativa é que os "britânicos" (a direção do HSBC) tomem conhecimento do trabalho social desenvolvido pela Fundação São José "e continuem auxiliando financeiramente". No Instituto Maria José vivem 47 meninas (a capacidade é de 58) entre 7 e 16 anos. Elas estudam o primeiro grau no próprio instituto e cursam o segundo grau na única escola pública do município. No asilo São José são mantidos entre 25 e 30 idosos de Tomasina e região. Em uma capela do Instituto Maria José, fundado em 1973, estão guardadas as cinzas do fundador do Bamerindus, e outros familiares. (JM) Texto Anterior: Bamerindus empobrece toda uma cidade Próximo Texto: Minoritário pode questionar venda a HSBC Índice |
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